Trabalho complicado.

* Deitada na cama do hotel, abro os olhos irritada. Quem se atreveria a incomodar meu sono? Me levanto e tiro o telefone do gancho e o coloco no ouvido, solto um suspiro longo e profundo

Elizabeth : Funerária Resende , bom dia !

* Em seguida solto uma gargalhada e volto a falar num tom frio

Elizabeth : Falando sério agora, quem é?

[...]: É a recepcionista! *Você imagina a cara dela nesse momento* Tem um homem querendo subir... Dizendo que é a trabalho.

* Rio silenciosamente ao telefone , e mordo o lábio para conter os risos.

Elizabeth : Ah sim, hm pode deixar subir. Bom dia

* Deixo o gancho sob a mesa e me sento ao lado dele, num sofá. Cruzo as pernas e encaro a porta , balançando levemente o pé.

* Coço a cabeça e hesitante faço o movimento de me levantar para atender a porta. Penso por uns instantes e me jogo no sofá novamente.

Elizabeth : Ah , ta aberta. Pode entrar

* Levanto e ando em direção ao homem, e fito seus olhos intensamente por alguns instantes.

Elizabeth : Prazer. E o senhor é . . .?

* Estendo a mão para cumprimentá-lo

*Ao estender a mão o homem te tranca em uma algema com o braço dele, com uma habilidade impressionante*

[...]: Você vem comigo! *Ele franze a sobrancelha e mostra uma uma carteira da policia*

* Me assusto com o tranco que levo e encaro as algemas irritada

Elizabeth : Ei vai com calma aí bonitão , mal nos conhecemos e já tá colocando algemas assim?

* Volto a encarar seu rosto com um olhar fulminante. Respiro fundo, emburrada.

Elizabeth: Fala, o que é que tu quer?

[...]: Você precisa vir agora! *O homem te leva para fora do quarto* Algo vai acontecer em breve...

* Olho intrigada para ele, noto preocupação no tom de sua voz. Sigo o homem para fora do quarto.

Elizabeth: Certo, essa é oficialmente a situação mais estranha da minha vida. Estão sequestrando a sequestradora, e bom, geralmente eu sou algemada em outros lugares.

* Dou uma risada com um tom de malícia ao fundo e balanço a cabeça.

Liz : E então, pra onde vamos?

* Faço careta e me jogo com força contra a parede do elevador, tentando dar um tranco no homem.

Elizabeth : O que eu faço ou deixo de fazer não te dá o direito de me sequestrar e achar que é meu dono. Se tu vai me prender , prende logo mas pode ir parando de graça doutor. Eu não gosto de ser submissa à ninguém, muito menos á um .. homem * faço cara de desprezo em seguida .

* olho com ódio para o homem, vociferando

*Ele suporto o tranco e sorri*

[...]: É você está presa! *Ele revira os olhos* Mercenários são criminosos senhorita...

* Mordo o lábio com força e encaro o homem de forma fulminante

Liz: Prove . Até onde eu sei tu não me pegou matando ninguém, ou algo do tipo. Além do mais, eu sou uma garota frágil e inocente, qual é, eu acabei de me formar .

* Suspiro e desvio o olhar do homem e em seguida enfio a mão no bolso, a procura de um esqueiro.

* Sinto a pancada no pescoço e não tenho tempo para nenhuma reação. Logo em seguida desabo sobre o homem

* Acordo ainda meio sonolenta, e esfrego a mão na nuca, o lugar me parece dolorido. Permaneço em silencio e continuo encarando o homem, cruzo os braços, emburrada.

* Respiro fundo, conto mentalmente até 10. Em seguida falo num tom baixo e frio

Elizabeth: Vai para o I-N-F-E-R-N-O . Voce não precisa bancar o legal agora que me apagou.

[...]: Quem disse que estou bancando o legal? *Ele ri* A próxima vez que enfiar a mão no bolço vai ser pior...

* Levanto uma das sobrancelhas.

Elizabeth : Da próxima vez eu não vou enfiar a mão no bolso , eu vou enfiar a mão na sua face isso sim, seu desavergonhado covarde. Onde já se viu bater numa garota?

* termino a frase de maneira pouco conclusiva e aparentemente confusa e indignada com o homem

[...]: Garotas que usam pochete... Sua vida vem sendo vigiada faz três anos... *Ele busina pois o trânsito é grande*

*Você nota uma certa conturbação pelos vidros do carro*