Enquanto isso...

*você está dirigindo, o céu escuro, parece que vai vir uma chuva logo-logo, você dirige em direção a casa dos seus pais com a moto nova que comprou.

*logo a casa é avistada. O tempo frio arrepia sua pele, duas crianças estão a bancar na entrada de uma casa, tudo parece tranquilo.

*sigo em direção a casa dos meus pais. Mas fico alerta.

*logo a porta se abre e um homem sai irritado.

[...] Ah que se danem, ninguém aqui me escuta mais!

*ele vira a rua, nervoso.

*a porta da casa é segurada por uma mulher já de idade avançada, ela parece triste, você reconhece sua mãe.

*estaciono minha moto, desço. Vou em direção a minha mãe.

Carim: O que houve agora?

*respiro fundo, faço cara de tédio...

*a sua mãe sorri, um riso amarelado.

Helen: Oi querida, que bom que veio, parece que sua irmã aprontou alguma coisa na cidade de novo...

*ela olha para o local onde o homem acabou de passar.

Helen: Seu pai tentou fugir de algumas coisas e se enfiou no mato, só Deus sabe onde aquele velho está.

*ela cobre o rosto, angustiada.

Helen: Mas me diga, como está?

Carim: Eu estou bem, quero mais que a Lady morra mamãe! E aquele cara, queria o que aqui?

*sua mãe faz uma cara de séria.

Helen: Cuidado com o que deseja minha filha, as vezes jogamos a pedra e ela bate diretamente na cabeça da gente.

*ela respira fundo e te leva para dentro.

Helen: Ele disse que a amiguinha da sua irmã anda importunando ele, a japa malcriada que veio nos visitar semana passada, nunca vi gente mais perigosa, eu disse para sua irmã vir ficar uns dias aqui, mas ela disse que tinha coisas a fazer com essa tal mulher.

*você nota a sala ampla e um cachorro, o cachorro do seu pai.

Helen: Espero que ela não se meta em besteiras e você também...

*Olho para o cachorro, aperto meu braço esquerdo por cima do meu sobretudo. Olho um instante para minha mãe.

Carim: Aquela japonesa me pareceu uma pessoa interessante... Mãe, por que o cachorro do papai não foi atrás dele? Sempre vejo ambos juntos.

*Alguma coisa me deixa preocupada.

*sua mãe encara o cachorro, triste.

Helen: Tem dois dias que ele não volta, acho que não quer voltar, só preciso aceitar isso.

*ao longe você escuta uma sirene de policia parando em uma das casas.

*o carro sai correndo pela pequena janela da porta da cozinha.

*Começo a ficar alerta em relação ao carro.

Carim: Mãe, se você quiser ir morar comigo, afinal essa casa é muito grande.

*Se houver algum reflexo meu no local o encaro por menos de dois segundos e desvio os olhos para o carro novamente.

*ela sorri.

Helen: Vou ficar, agora me deixe ir dormir, um rato me mordeu hoje, acredita?

*ela se aproxima e toca seu rosto com carinho.

Helen: Prometa para mim que vai se cuidar?

*ela beija sua testa com amor, sorrindo para você.

*uma discução parece acontecer do lado de fora.

Carim: sim mãe, vou me cuidar! Mando um exterminador para você amanhã...

*Me dirijo para o lado de fora, vejo a discussão seguro minha faca por precaução por baixo do meu sobretudo...

*você nota as duas crianças paradas, de olhos arregalados.

*o carro de policia está parado, mirando para um homem tonto que se move lentamente, o policial grita.

[...] PARADO SEU BÊBADO MALDITO!

*sua mão está ainda no mesmo local, a noite toma a cidade.

*As crianças me incomodam, fico atenta a elas, sigo em direção a minha moto, com uma mão ainda na faca e a outra para cima, para que o PM veja que não quero fazer nada. Se alguma das crianças chegar perto dou um chute com muita força direto na cabeça.

*ninguém se aproxima de você, estão muito envolvidos em suas coisas.

*você consegue chegar a moto facilmente.

*Subo rápido em minha moto, vejo de relance meu reflexo, arranco a moto pensando: ¨Porque eu tive de nascer tão parecia com ela?¨

*Dirijo alerta para a direção contrária do policial tomando cuidado para ficar longe das crianças.

*você segue por Raccoon como notando algumas coisas estranhas.

*há pessoas lentas andando em alguns becos e gritos em outro lados.

*por algumas horas é apenas isso que você vê, nota uma escola com um carro da K-9 parado.

*logo a frente há um conjunto de prédios e posteriormente o Hospital.

*Resolvo contornar os prédios para chegar ao hospital, crianças nunca foram meu forte, se não houver ataque tenho um devaneio da minha infância. Lembro de uma cena picada, minha irmã com cerca de 12 anos uma faca em sua mão, minha cabeça roxa, eu amarrada numa cadeira com 8, depois o corte, e ela bebendo meu sangue, e o hospital minha segurança...

*Se houver ataque acelero com a moto.

*você está circulando o Hospital quando escuta um mulher gritar, ela parece desesperada e corre para o meio da rua, barrando sua passagem...

*Paro a moto por um instante, fico alerta para alguma movimentação da moça e dos lados....

Carim: Sinto muito moça, preciso passar, pode fazer o favor de sair da frente.

*Minha voz sai áspera, fico com uma das mãos em meu rifle, mas só caso ocorra algum ataque rápido.

*a mulher grita e aponta para uma mulher que segue ela.

*você nota uma mulher, oriental, com uma faca na mão, ela caminha descalça e rindo feito uma louca.

[...] Por favor, me salve!

*a mulher que a segue dá uma gargalhada.

[...] Vai ficar correndo até quando moça?

*A faca na mão da mulher me dá calafrios, ¨Lady¨, ligo a moto, e apenas falo alto.

Carim: Melhor sair da frente porque para passar por cima de você custa pouco!

*vou com a moto para frente, e se possível desvio da mulher na rua.

*a mulher no meio da rua te olha, a da faca começa a rir, achando graça do jeito que você olhou para ela.

*você consegue desviar da mulher a tempo de ver a faca passar a milimetros do seu rosto, a mulher ensanguentada jogou com toda a velocidade a faca na cabeça da outra

*a mulher cai, a jovem ensanguentada começa a andar até ela, olhando sua moto e você que começam a se distanciar.

[...] Que cidade divertida.

*Coloco minha moto a toda velocidade. Penso

¨Eu não posso querer ir para lá, é só sangue Carim! Sangue.... Ah que ótimo, você agora parece mesmo a Lady!¨

* Procuro um caminho que me leve dali...

*você nota que a enorme avenida te leva há dois locais, Há um posto logo a frente e posteriormente a R.P.D.



Perto.

*a jovem se levanta e vai até a porta do Hospital, pega a cabeça cortada de um homem e encara duas pessoas correndo lá dentro.