Jogando...

Ouviu o ruido, e com medo, foi ver o que era, com ambas as facas em punho

*ao se aproximar da porta ela é arrombada sobre você e te faz cair, deixando uma das facas rolarem para debaixo do fogão, em cima da porta há o cozinheiro, gordo, aparentemente furioso pois tenta agredir você com as mãos enquanto... Geme...

*você consegue ouvir o vidro da janela do lado de fora se quebrando e dois gritos agudos femininos, provavelmente a garçonete novata.

Allanon estava em uma má situação, pelo menos havia a porta separando o cozinheiro gordo do jovem, então o mesmo tentou jogar a porta para o lado, e consequentemente o homem, e assim iria levantar e se juntar com seus colegas.

*você consegue empurrar a porta e consequentemente o homem, se livrando dele que um pouco atordoado, ainda fica no chão, tentando se erguer.

*ao sair da cozinha e retornar ao local onde estava, você vê Artur chutando um dos mendigos que estranhamente entrou por uma outra janela de vidro, do outro lado do restaurante, os mendigos continuam na porta, batendo, rachando o vidro.

*o braço da ruiva está ensanguentado.

[...]: Ele... Ele... Me mordeu?!

*Artur olha para você, chocado.

Artur: Que barulho é esse?

*ele olha para cozinha.

Ao chegar onde estava seus amigos, percebeu que a situação era pior do que imaginava, então chamou Artur e falou para o mesmo ir para a saida interna, entregando-lhe a faca, e guiando a garota.

— Cuidado com o cozinheiro na cozinha, e qualquer um com comportamento estranho, ataque...

Pegou a faca que sempre carregava em seu uniforme

*Artur empurra a porta da cozinha e abre a outra, a da Saída, olhando para o estreito corredor que quebra para o lado esquerdo.

Artur: Pode me explicar... O que está acontecendo?

*a porta do restaurante se quebra e os mendigos entram, com as mãos erguidas, rumo a vocês 3.

*a porta da cozinha é esmurrada, provavelmente o cozinheiro.

Allanon tomava a retaguarda, deixando a ruiva entre os dois garotos, e sempre checava se algo estava atras, então respondeu seu colega.

— O que esta acontecendo eu não sei, mas todos estão ficando estranho, e não suspeito nada do chefe, da namorada de Huan, e provavelmente o proprio...

*o corredor segue, sujo, lotado de latas de lixos que vocês mesmo coloraram dias antes.

*o fim do corredor leva a rua, ao local onde há um pequeno campado e a entrada do Restaurante.

*o muro ao seu lado é pequeno e pode ser facilmente atravessado por uma pessoa.

*fora esse caminho há a rua que dá para dois lados: Zoológico e a Igreja.

Artur: Estranho...

- E agora, para onde vamos? Acho melhor irmos para a Igreja, mas não é nada bom andar sozinho por ai...

Disse olhando para seus companheiros

*Artur faz um sinal com a cabeça, a ruiva mal fala, está segurando seu braço ensanguentado como se ele fosse cair a qualquer momento.

Artur: Vamos para a Igreja então.

*a porta atrás de vocês começa a bater, provavelmente os mendigos entraram no restaurante em busca de vocês.

*a rua está temporariamente livre.

— Vamos vamos

Comentou o ruivo colocando as mãos nos ombros da jovem e a conduzindo pela rua de modo apressado, em direção a Igreja

*no momento que vocês chegam ao meio da rua, de uma forma sombria e estranha outras pessoas, dessa vez pessoas normais, sujas de sangue, começam a aparecer de todos os cantos, estranhas, gemendo... como zumbis.

*a igreja fica logo a frente, dobrando a rua.

Artur: Allnon... Que merda é essa cara?

*a ruiva treme de medo.

*as pessoas continuam a avançar, dessa vez com mais velocidade, para cima de vocês três.

- Só corre em direção a Igreja, só corre!

Disse o jovem empurrando sua colega, tentando não a fazer cair, em direção a Igreja e bastante desesperado

*vocês correm rapidamente até darem de cara com a porta da igreja trancada, afinal, ainda é cedo.

*há um portão de grade de quase 3 metros lacrado com uma cadeado enorme.

*Artur começa a escalar o portão ao notar que não há apenas aquele grupo de pessoas correndo atrás de vocês, agora por todos os lados surgiram mais e cada vez mais...

[...]: Meu Deus...

— Artur, ache uma outra entrada para nós, iremos procurar pelos arredores rapido

Então, trazendo a menina, Allanon foi correndo em volta da igreja para ver se achava uma outra entrada

*você nota que a igreja é cercada por um muro bem resistente, ainda consegue ver do lado de dentro da igreja completamente lacrada.

*A ruiva se apavora.

*os zumbis se aproximam, lentamente cercando vocês.

*Artur grita você, no topo do portão.

Artur: Mano, não dá, olha...

*ele aponta para o local para onde você está indo e você vê um pequeno grupo de cinco se aproximando...

- Você vai ter que pular a grade, não importa a situação do seu braço.

Nem esperou a resposta da jovem, pulou em direção a grade em que Artur tinha subido, e rapidamente foi subindo, esperando que a garota fizesse o mesmo para que escapasse daqueles monstros

*ao saltar na grama da igreja você avista uma enorme porta de madeira logo a frente.

*os zumbis alcançam o portão e começam a bater, erguendo os braços, esfomeados.

Artur: Vamos...

*a ruiva segue vocês, tonta, quase caindo no chão.

Ele corria um pouco, e via sua amiga a tontear, então, rapidamente, voltou para ajuda-la, envolvendo a mesma pela cintura e a carregando em direção ao portão de madeira, alcançando Artur.

— Vamos por aquela porta!

Disse o jovem apontando para a mesma, seguindo em direção a ela.

*Um ruido de porta se abrindo e vocês estão dentro da Igreja.

*a janela de vidro colorida reflete uma imagem em seu rosto, diante de vocês três há alguns altares cheios de velas e duas portas ao fundo, provavelmente a entrada para o local onde ocorre a missa.

*Artur fecha a porta atrás de vocês, escorrendo nela e se sentando no chão, atordoado.

Artur: Que tanto sangue era aquele nas roupas daquelas pessoas?

*A ruiva se agacha, choramingando pelo braço esfolado que não para de sangrar.

Allanon guia sua colega até um dos bancos que tem na igreja, a colocando sentada ali, logo se virou para o seu amigo, e disse:

— Precisamos encontrar algo para esse machucado dela...

*Artur vai para o canto com você, nervoso, olha para os lados, ainda é dia e o cenário gótico ainda não desperta medo.

*a ruiva se deita em um dos bancos, enjoada.

Artur: Vamos por o que? A mordida foi superficial, nem atingiu lugar algum, como ela pode sangrar tanto desse jeito?

*há um altar logo a frente com um crucifixo enorme com a imagem de Jesus.


*Ao seu redor há diversas portas.

— Pare de ser egoista porra!

Disse o ruivo bastante nervoso, mas então se acalmou, e voltou a falar normalmente

— Não podemos deixar ela simplesmente ai sangrando, precisamos de algo que faça isso parar...

*ele recua com sua alteração de humor e esbarra em um candelabro de pé que cai, derruband algumas velas.

*a ruiva abre os olhos, enjoada, vira o rosto para o canto e vomita...

Artur: Desculpa cara... Eu... Eu só não sei o que fazer.

*você ainda consegue ouvir gemidos vindo do lado de fora, a luz das janelas lentamente vai diminuindo, a noite vem chegando...

Allanon sacava sua faca de confiança e entregava a outra para Artur, então disse para a jovem ruiva:

— Fique por aqui, descançando, vamos tentar achar algo para você. Qualquer coisa, grite, mas apenas se for importante. Artur vai vir comigo, andar sozinho é perigoso...

Então o jovem começou a caminhar, em direção a porta atrás do altar, com a faca em punho.